segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Memória ou meu Ia-iá, meu Io-iô


                 O cérebro é uma grande máquina perfeita. Mentira! Bem, pelo menos no meu caso! Meus miolos nunca chegaram perto desta denominação, infelizmente nunca fiz parte da estatística desta supermáquina. Cheguei à conclusão que não tenho mais memória, no máximo uma vaga lembrança...
                Leio muitos livros e não consigo lembrar os títulos, só os autores, e assim mesmo só os nacionais, porque se colocar uns Y ou uns K, não sei de quem se trata. Vejo filmes e também não lembro os nomes. E os atores, então? Fica aquela agonia: é aquele que fez, aquela que participou, aquele, aquela, não adianta os nomes não me veem a cabeça.
                No setor comidas e rotina minha memória também tem se mostrado um fracasso. Se eu fizer o exercício de citar o cardápio comido da semana anterior, vai ficar na tentativa, só na vontade. Ferrou. Esqueço, esqueço, esqueço. Não lembro as refeições feitas na minha própria casa! E na rotina, se não fizer todo dia tudo sempre igual, periga eu esquecer o cachorro na Pet para sempre!! Pro resto da vida!!
                Agora, o máximo da situação memória-constrangedora é encontrar aquele amigo de escola e nem de perto saber o nome da criatura. O pior é a pessoa perceber e eu, além de ter a relação abalada, passar recibo de gagá! Atenção! Informe público: não me convidem para festa de 30 anos de formatura! A não ser, cara colega, que sua memória esteja no mesmo nível que a minha. Se for o caso, imagino que a festa será divertidíssima!!
                Eu me pergunto o que teria acontecido com meu cérebro. Teriam sido as escovas progressivas feitas ao longo da vida? Eu sabia que um dia o excesso de formol mandaria a conta! Mas na hora eu pensei que iria demorar! E entre o picumã desgrenhado, a vaidade e a burrice escolhi os dois primeiros! Eu sei, agora você está aí pensando “burra já era né?!” Talvez até fosse, mas o cabelo era uma beleza, praticamente uma japonesa loira! E não tem o que pague um cabelo domado!
 Depois teve a fase da gravidez, que todas as mulheres, mães, sabem que entregamos de bandeja nossos neurônios para nossos rebentos que estão sendo gerados. To achando que entreguei e não recebi nenhum de volta! Comunhão total de bens. Eu esqueci a bolsa no banheiro do shopping center, esqueci na rua todas as sombrinhas que tinha, mesmo com chuva na minha cara, e esqueci o carro aberto no estacionamento do supermercado! Eu grávida fui um perigo para a humanidade! Onde foram parar meus neurônios? Pelo menos minha filha é um orgulho de inteligente. Já a mãe...
Talvez seja a idade, de novo. Anos passaram, usei demais a cabeça e guardei tantas coisas que agora meu HD resolveu dar pau! Minha máquina achou que tem que selecionar tudo e fico pagando mico atrás de mico perante a sociedade! Ganhou vida própria e só memoriza o que convém. E não adianta que nunca vou entender os critérios desta edição editorial de fatos e nomes. Vai entender!! Quem vai me explicar porque não tem Cristo que me faça descobrir em quem votei para vereador nas últimas eleições?!! Que candidato era esse meu Deus do céu?! Quer saber a última? To sofrendo tanto: faz dias que quero lembrar uma música do Chico e só me vem o Wando na cabeça!!! Você é luz, é raio, estrela e luar!

sábado, 24 de agosto de 2013

Roupa Nova



            Reparou na roupa nova do blog? Eu achei linda! E cá pra nós, ganhar roupa nova é um luxo só, não é?! Eu como boa mulherzinha, amo! Tô me achando a rainha da cocada! Sabe quem foi a ilustradora? A querida Aline, uma super profissional e blogueira lá do http://artefinalizando.blogspot.com.br/ ! Vai lá conhecer o trabalho dela! Recomendo!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Satisfação


Caro leitor, se você chegou a este blog, percebeu que não há em canto algum, nem embaixo, nem em cima, lado direito, lado esquerdo, muito menos pictografado, um link, unzinho, pequenininho que seja, chamando para qualquer rede social que você está acostumado a usar! Pegadinha? Não amigo, juro que não, apenas uma jornalista na contramão! Atualmente sou uma infratora, estou no sentido totalmente proibido. Desculpe.
Não adianta que você não vai me convencer do contrário. Os dinossauros são velhos e turrões, tá aí sua extinção que não me deixa mentir. Teimosia é meu nome do meio. Nada contra, mas nada a favor. E não pensem que é fácil ser uma marginalizada na sociedade em que vivemos. To sofrendo horrores de discriminação, pensando em terapia e re hab! Mas gente, não consigo chegar perto do tal feice!
A aflição é por conta do mexerico. No meu código de honra e de ética, fuçar na vida alheia, mesmo que com total permissão, é fofoca!! Eu sei que é essa a função do feice, não atirem pedras no dinossauro!! É uma sensação, o que há de se fazer! Se me pegarem olhando a página da vizinha, vendo as fotos do seu final de semana no hotel fazenda, vão dizer que é fofoca! Foi ela quem mandou e que publicou, eu sei, mas sou eu quem estou olhando! Mesmo com consentimento, reparar até no seu modelito rural me causaria constrangimento!!! Parece que estou mexericando!
E o tuíter então? Eu, a pessoa mais prolixa que conheço, escrevendo em 140 caracteres? Você já reparou o quanto escrevo? Quantas laudas tem cada crônica? Minhas histórias não são resumidas, definitivamente não. Estou mais para a barsa ou lelo universal do que qualquer síntese tecnológica!!
A turma que usa de maneira séria, bacana, agora está gritando, mas eu não saberia olhar sem me sentir no biguibroder, dando aquela espiadinha. A culpa é minha, só minha, assim como a ignorância e a imaturidade também. Sou eu quem não sabe lidar com o recurso das redes sociais. Já perdi até amizade por conta deste posicionamento. Tenho amiga que diz que estou na era da pedra polida. Querida, preste atenção: estou na lascada ainda!! E bem lascada porque, com certeza, na próxima vez em que nos encontrarmos, eu vou estar exposta no museu de história natural e você? Toda poderosa desfilando pelas webs da vida!

 

domingo, 18 de agosto de 2013

Procura-se


Engraçado, tenho passado algum tempo dos meus dias pensando muito sobre um assunto. Estou preocupada de verdade. Até com certo medo, eu diria. Já perdi o sono, pronto falei!!!
Se você tem lido o blog já sabe minha idade, então não tem problema em revelar que a insônia tem a ver com minha memória, minhas lembranças do passado. De minha infância, para ser mais clara. Estou tremendamente tensa, pois acredito que assisti à extinção de algumas espécies e isso significa, para mim, algumas das seguintes alternativas: (A) Estou muito velha e já vivenciando extinção de animais, um lance tipo dinossauros, destruição; (B) Existe um complô contra minha pessoa, porque ninguém comenta o extermínio; (C) Fiquei louca e a família não percebeu; (D) Estou vivendo num mundo paralelo; (E) Estou cega. Simples assim. Só eu não vejo tais animais e eles continuam andando por aí.
Vamos aos fatos. Quando eu era criança tinha medo, muito medo de um cachorro da raça doberman. Ele era de porte grande, fortíssimo e todo preto! Sabe cachorro do demo? Esse mesmo! Geeeeente até filme sobre esse doberman tinha. Se não me engano era O Ataque dos Dobermans e passava sempre na Sessão de Gala (ou seria na Sessão Coruja? Sei lá, são os Supercine do século passado). Um filme de terror que me fazia dormir tapada até o topo da cabeça, morta de medo. O tal cachorro era uma fera, tipo o avô dos pitbulls. Um perigo!!
Lembro também que essa raça foi coadjuvante de outro clássico do terror, A Profecia. Pra você ver que o carinha definitivamente era a encarnação do capeta no mundo canino, pode acreditar! Pois bem, cadê a criatura? Alguém viu? Alguém já ouviu falar? Viram ele andando por aí? Acabou. Sumiu como fumaça. Escafedeu-se. Nunca mais ouvi falar nos dobermans. Ficaram no passado da minha memória. Extinguiram-se ou saíram de linha, não fabricam mais.
Só para ficar no cinema de quatro patas: cadê a Lassie? Linda e loira, ela se aposentou? Cachorra maravilhosa, a Suzana Vieira das cachorras! Grande atriz!! Contracenou até com a Elizabeth Taylor e só perdeu o Oscar para aquele Pastor Alemão, o Rin-tin-tin! Minha heroína, forte e corajosa, todas as cadelas sonhavam em ser a Lassie. Então, por onde andam os collies? Raça totalmente do bem. A Lassie não deixou nenhum descendente? Pelo jeito não.
Também na minha infância, mas na praia, existiam uns bichinhos bem na beira, que beliscavam os pés da gente. Andavam debaixo da areia e saíam, cavando e subindo. Nas praias que eu frequentava no Rio Grande do Sul, eles chamavam tatuíra. Pareciam uns cascudos albinos, branquinhos, branquinhos. Tinham tantos tatuíras que se fossem comestíveis, dava para matar a fome na África. Vocês acreditam que nunca mais apareceu um só para contar a triste história? Sim, porque para terem sumido assim, só pode ter sido um meteoro, portanto um final prá lá de triste e trágico. Su-mi-ram, desapareceram! Os pezinhos de anjo das crianças nunca mais foram mordiscados.
E tem mais. Quando minha família passava o final de semana no interior, em lindas noites de verão, todas as crianças ganhavam caixinhas de fósforo para caçar vagalumes! Tirando a parte que enganavam brabo a criançada, porque cá pra nós, alguém já conseguiu pegar algum insetinho voador numa caixinha de fósforo?? Hoje eu bem sei que era só para dar ocupação para os pestinhas. Bem, caçar os vagalumes ninguém nunca conseguiu, mas eu os via. Eu e toda a torcida júnior do Internacional. Aquelas noites escuras, quentes e aqueles pontinhos de luz piscando bem na frente de nossos olhinhos infantis. E não é viagem na maionese. Eles estavam lá. Estavam. Pois também é outro caso de extinção.
Nunca mais vi os vagalumes, nunca mais vi tatuíras, os dobermans nem os collies. E estou quase certa de que os cachorros pequineses estão sumindo também. Quase posso garantir que eles serão os próximos...
                Ninguém vai fazer nada? Parem as máquinas! Chamem o Fantástico! Pessoal, eu estou bem preocupada porque estas coisas estão acontecendo bem na nossa frente. É algum tipo de conspiração? Seleção natural? Chacina? Atentado terrorista? Foi a gripe suína? Mistério instalado! Procura-se uma explicação. Ah! E se você quiser me ajudar nas alternativas acima, deixe seu comentário.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Vaca é vaca - nem sempre!




Ontem assisti uma reportagem na TV e tive uma revelação! Incrível como as grandes revelações acontecem do nada, onde você menos espera. Descobri que devia ter nascido vaca! Tudo o que eu queria na vida, era ser uma vaca. Desde ontem, sonho com isso, peço isso aos céus e estou criando um mantra para que, com sorte, na próxima encarnação eu venha vaca.

Não estou tendo uma crise de esquizofrenia nem meu chá foi de cogumelo, tenho certeza que quando me explicar, você que me lê e que neste momento está com o queixo no colo, vai entender e compartilhar comigo esse desejo. Vamos apostar?

Pra começo de conversa, não é qualquer vaca. Claro que não, já falei que não estou surtada! Sou só animadinha. Ora vou querer passar uma vida pastando e ruminando sem parar, é ruim, hein! A tal reportagem que me iluminou, foi um documentário seríssimo sobre um grande licor de leite feito na Irlanda.

As lindas vacas em questão, só perdem em bom tratamento, para o reizinho que nasceu agora, o pequeno George. Se bem que tem filho de rei no Brasil que também não está nada mal na foto. Mas nem eu, nem você querido leitor, temos tanta mordomia como tem essas vaquinhas irlandesas. Caraca! É muita moleza!

 São quarenta mil seres comendo do mais lindo e verde pasto do país, sem nenhuma preocupação a mais. Na hora da ordenha curtem um som no mp3 para deixá-las contentes, calmas, seguras e assim seu poderoso leitinho, o principal ingrediente do tal licor, ser totalmente puro. Livres de qualquer estresse, vivem em um spa! E as vacas indianas, sagradas que são, se achando! Coitadas! Perto das bonitinhas aí, elas são uó!! Ai que peninha!

Não to falando?!! Definitivamente, sorte não é para qualquer um! E aí, é dose né! E pensar que tínhamos nascidos em berço esplêndido! Vai sonhando... Tô pensando em sugerir ao Caetano (íntima que sou!) uma música no estilo Vaca Profana, dona das divinas tetas! Sei lá, algo tipo Vaca Birita e leite pra manguaça! Pensarei melhor no assunto. Composição não é o meu forte.

 Voltando as vacas- vida- mansa, nem quero entrar na deprimente constatação que nosso país não oferece educação para todas nossas crianças, nem tampouco saúde e segurança. Você acredita que tem gente que morre pelos corredores dos hospitais sem atendimento? Não posso pensar! É possível que neste século tenha alguém que passe fome e não tenha um teto?

 Tive uma ideia: na próxima manifestação em nossa cidade, vamos fazer cartazes pedindo tratamento parecido ao das vacas privilegiadas, que tal? Se não somos vacas de primeiro mundo, pelo menos não somos mais vaquinhas de presépio. Não mesmo! Vacas unidas jamais serão vencidas! Enquanto isso, vou me garantir e continuar rezando pela minha nova vida na outra vida. Definitivamente as revelações vêm do nada. Free boi, não! Free vaca!

 
 

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Crise de Idade

Alguns anos se passaram e veio a idade adulta. Pela primeira vez dá para sentir o peso nas costas destes anos. Pela primeira vez sinto, quase palpável, de tão concreta, a maturidade. Tá diferente, tem muita diferença no antes e no agora. Nunca houve uma reflexão como as que tenho feito. Engraçado se surpreender, mas o fato é que estou besta! E o pior é que não é inferno astral e não é TPM também.
Caramba! Será a velhice? Será que é assim que ela se aproxima? Devagar, sorrateira, de mansinho e pimba! Se fez tão presente, que debochadamente me cumprimenta estendendo as mãos. Talvez velhice não, mas uma boa crise de meia idade. Vou ser obrigada a dizer caraca de novo! Já estou com crise? Agora, momento “to querendo me enganar”, afinal já passei dos quarenta (há alguns anos!).
Estranho dizer meia idade parece coisa pela metade, que não está inteira. Não estou em crise de meia idade, estou em crise e vambora! Minha crise de meia não tem nada, e pela metade, muito menos. Tá inteira, bonitona, completa e grande! Tô toda trabalhada na crise!
Não tem o que eu, atualmente, não questione, não peeeeense muito, não sofra e não perturbe meu próximo! Claro, minha crise está sendo compartilhada, sou uma pessoa generosa, e quem estiver por perto corre sério risco de virar o muro das lamentações. Que momento dramático! Quantas dúvidas! A cabeça vai fundir de tantos pensamentos.
Não estou revendo minha vida passada nem minhas escolhas. Meu passado não me condena. Estou bem satisfeita com o que fiz e vivi. Ok, confesso que me arrependo profundamente do sutiã de ombreiras na década de 80, mas juro que estava na última moda! Também não devia ter ido ao show do Dominó, tenho essa culpa! Mas no momento, revejo meu presente.
Sabe aquele clichê: estou passando minha vida como um filme? Estou modificando totalmente ele para: estou passando minha vida em mini série. É isso aí! É por isso que passo! Vejo, volto, e vejo novamente o dia a dia. Penso, penso, rumino e peeeenso mais! Passo meus dias pensando nos meus dias. Acho que tudo o que faço está errado, está sendo vigiado, questionado, exagerado, ado, ado, ado. Estou totalmente fora do meu quadrado!!
Será que todo meu atualmente está certo? Meu hoje fiz direitinho? Cumpri a agenda, o protocolo de intenções e de etiqueta da sociedade? Minha comunidade está feliz comigo? Fiz o bem, sem me importar a quem? Dei a outra face? É isso que penso! Estou em crise!
Pra completar o drama e dar razão a minha crise, sou ansiosa e adivinha o que uma pessoa nesse nível de aflição faz? Fala sem parar! Síndrome do papagaio louco! Daí que falo, falo e depois já não sei nem mais o que foi, nem pra quem foi e nem se foi. E agora, sem falsa modéstia, o pior de tudo: simpática! E tenho bom humor!! Pronto! Pode enterrar e abrir no ano três mil, tipo cápsula do tempo, que é pra ver se pelo menos vira adubo essa criatura aqui!
Tem noção de quanto sofrimento pode ter uma pessoa que fala demais, é simpática com todo mundo e metida a rir sem parar? A pessoa se expõe num grau! Conta tudo, abre a boca e não fecha mais! Conta pra onde foi, com quem foi, o que comeu e quanto gastou. Sempre de boca bem aberta do tipo eterno tratamento dentário! É muita exposição! Minha crise não suporta!
Esse tipo de gente, olha a louca falando na terceira pessoa, sofre muito julgamento. E antes que o outro me coloque no banco junto aos réus, eu já me condenei no mensalão da minha vida! E mereço pena máxima por lavagem de roupa suja em público! E mensalmente tenho sofrido revendo meus atos e ações. Me sinto culpada até por meu cachorro não ter aprendido ainda a limpar seu próprio xixi, imagina então por estar sempre falando com o sorrisinho congelado no rosto!
Crise, crise, to em crise! E agora como saio dessa? Qual será a solução? Talvez me modificar completamente e me tornar outra pessoa. Acho que não consigo, acabei de fazer amizade com o porteiro da escola da minha filha! Não posso sem mais, deixar de bater papo com ele. Quem sabe se eu deixar avançar a idade, passar os anos, e com a velhice minha crise se transforme na menopausa. Vou resolver trocando uma crise pela outra, e garanto que será mais simples, não vou pensar tanto, já que vou estar revoltadíssima com os calores e ocupadíssima em me abanar! Mas ainda falta algum tempo...
Posso tentar resolver se entrar numas de meditação transcendental! Se eu conseguir encontrar o nirvana, entrar em alfa, talvez beta e gama, minha cabeça finalmente pare de pensar. Será que onde moro tem um bom mestre zen? Quanto custará entrar em contato com Deepak Chopra? Aproveito e pego uma prainha na Califórnia! E o Dalai Lama? Droga, porque tive que nascer tão longe do Tibet!

Pensando bem, talvez nada disso dê certo e o único jeito é ser do meu jeito. Só conheço e consigo esse. Vou ter que me aceitar! Noooossa peguei pesado na finalização! Chavão clássico! Tá bom, vamos lá: sou louca, ansiosa, penso demais, falo demais, rio demais e necessito urgente aprender a ligar o dane-se. Só isso! Essa é a solução!

O segundo

O segundo post é só um esclarecimento sobre o terceiro. A crônica a seguir, que será meu terceiro post do meu primeiro blog (ai, isso aqui tá ficando confuso, deusdocéu!! ) foi o início de tudo. A partir da crise que vivi, meu colapso de ideias e pensamentos, é que surgiu a vontade de escrever mais e mais. O embrião do blog, como já foi mencionado. Portanto, vamos organizar a vida e por ordem na casa, ainda mais casa nova! Começar do começo é sempre uma proposta interessante.

O Primeiro

Comecei um blog. Comecei este blog! Meu espaço, minhas opiniões, aqui eu mando, vou dar pitacos, vou me meter, mexericar, pensar e escrever só o que eu quiser. Tudo permitido! Quanta liberdade! E olha que eu tenho uma velha opinião formada sobre tudo! Mas prefiro sempre ser uma metamorfose ambulante! E não tem nada melhor na vida que mudar de ideia! E este blog será bem democrático, juro!
É a primeira vez que tenho um blog, sempre fui leitora deste tipo de meio de comunicação, mas agora chegou minha vez. Estou com muitos sentimentos e expectativas e torcendo para ser um sucesso: ser lida por pelo menos... os amigos e os familiares!! A pessoa aqui não quer pouco, mal fez o primeiro post, já está pensando em sucesso! Toda trabalhada na egotrip e pretensão! Mas é claro que quero que leiam, essa história de satisfazer somente o meu eu interior, uma necessidade de me expressar, expor minhas idéias, etc, balela pura! Eu quero é ter muitos leitores e comentários! Amigos, divulguem! Família, pode chegar!
Prometo crônicas sobre tudo! Prometo um diário sobre minha vida pública, e quem sabe, privada. Tá certo que minha vida não é tão atrativa quanto a da Débora Seco, mas é bem parecida com a de milhares de mulheres brasileiras da minha geração coca-cola, no meu caso zero, sempre zero. Hoje somos esposas, mães e desempregadas. Quer dizer, somos do lar! E não tome do lar, como desocupadas. Posso jurar que, se não tem atrativos, tem uma movimentação de dar inveja! Tá, esta parte acho que é beeeem exagerada, mas que tem trabalho, ação e emoção, aaaa isto tem!
Na verdade o blog começou a nascer há um ano quando passei por muitos questionamentos e escrever ajudou a por a cabeça no lugar (acho eu que está no lugar...). Incrível traduzir o pensamento em crise em palavras escritas. Minhas crônicas tiveram um papel super importante nesse processo de amadurecimento e foi quando pensei: e por que não? Portanto, meu elefantinho, sim porque só os paquidermes, que eu saiba, é que nascem de doze meses... nasceu! Está pronto pra ir a luta! Pronto para ser um Dumbo colorido (espero que não vire meu elefante branco nunca, jamais!!) e voar por aí.

Vou encarar esta aventura, to preparada para meu primeiro blog! O primeiro! Frio na barriga! Cabeça fervilhando! Muito a dizer e tenho dito: bora encarar?